Visão do apartamento onde fiquei hospedado em Belo Horizonte.
Logo no primeiro dia que cheguei, já tinha um encontro marcado com Clarisse Libânio, da ONG FAVELA É ISSO AÍ. O objetivo de nosso encontro foi trocarmos contatos e experiências locais. O trabalho que eles realizam resultou na produção de um material fantástico: GUIA CULTURAL DAS VILAS E FAVELAS DE BELO HORIZONTE. No escritório dessa organização, podíamos ter uma visão de uma grande favela. Em nossa conversa, falei de minha percepção logo ao chegar na cidade, de que a pobreza está crescendo muito ali, o que fará em breve aumentar o numero de favelas que já conta, de acordo com a ONG, com mais de quinhentas mil pessoas morando nesses locais.
Primeiro boteco de Belo Horizonte.
Meu guia, Artenius Daniel, me levou também para conhecer os bares da cidade, já que Belo Horizonte é a cidade que tem o maior numero de botecos do mundo! Conheci no bairro de Santa Teresa, lugar da boemia, o primeiro boteco de BH, o bar do sr. Orlando, onde Milton Nascimento começou a cantar... Conheci também um bar chamado RODA VIVA, um local ímpar. Carol a dona é Mangueirense e colocou uma flâmula da escola na parede de um lado e posters do fotógrafo Sebastião Salgado de outro lado. Para quem gosta de uma partida de xadrez, a pedida é o tabuleiro que está faltando uma peça em cada lado, sendo as mesmas substituídas por um boneco do piloto Airton Senna e do cantor Elvis Presley. Ainda como peça de decoração, podem ser encontradas uma máquina de escrever antiga. Uma vitrola é utilizada para tocar os LPs que lotam uma grande prateleira e acima dessa prateleira está o santuário de Carol, com uma foto do Che Guevara, Nelson Gonçalves, Elvis e para completar uma espada de São Jorge para os que acreditam em mau olhado. Como não poderia deixar de ser, em Minas, a pedida é uma cachacinha acompanhada de uma mandioca. Ao pedirmos para a dona do bar um cardápio para levarmos de lembrança, ela nos esclarece que precisa mandar fazer mais, pois "os clientes levam como lembrança". Parece que nossa idéia não foi original.
Aniversário do Artenius no PECTOPAH.
Minha peregrinação por BH terminou com o aniversário de meu anfitrião em um local extremamente agradável chamado PECTOPAH, conversando com colegas jornalistas. A imagem não está muito boa...acho que preciso de outra máquina fotográfica!
Um comentário:
O que leva você a fazer isso?
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