quarta-feira, 22 de julho de 2009

A ÚLTIMA CHAMADA PERDIDA

Uma das pessoas que mais aprendi a amar nesse mundo acaba de lançar um blog. Nos identificamos há alguns anos atrás depois que ela, curiosa como todo(a) jornalista, me descobriu, após ter lido o livro ABUSADO. Fui muito bem recepcionado por ela em São Paulo há alguns meses atrás. Nessa oportunidade ela estava na expectativa de conquistar o prêmio Abril de jornalismo, o que de fato veio a acontecer recentemente! Indico aqui o blog de minha amiga, a jornalista Ana Rita Martins - VERDADES E CHOCOLATE


O passado me assombrou ontem. Mais uma vez. Olhei para aquela chamada perdida e me perguntei o que aquela pessoa teria mais a dizer. De repente, refleti. E não compreendi porque eu ainda mantinha uma relação cordial, baseada em falar bobagem de vez em quando ao telefone e ouvir vômitos egóicos sobre a profissão. Me deu preguiça. Na verdade, o sentido de manter a diplomacia se esvaiu pelo fio do telefone. E não foi à toa. Comecei a pensar em qual é o valor da amizade se ela não passa por estender a mão quando uma pessoa precisa. Lembrei daqueles cinco meses de inferno, com a minha mãe no hospital, onde eu tentava me despedir dela e de uma parte de mim que seria enterrada na mesma cova. O fato é que eu esperava, no mínimo, uma preocupação genuína. E tudo que eu tive, naquele momento, foram perguntas banais a respeito das minhas companhias recentes.

Acho que estou ficando cada vez mais radical em relação ao meu tempo. Os segundos estão passando e não vejo mais significado em desperdiçá-los com médias, cordialidades falsas e afins. E, por isso, quando vi a ligação, decidi que seria a última vez que gastaria alguns minutos falando com aquela pessoa. A gente precisa saber cultivar o que nos reflete e nos engrandece de alguma forma nessa vida. Assim como precisamos podar aquilo que não faz mais diferença nenhuma. Dizem que jogar fora as coisas que não "usamos", abre espaço para novas energias na vida. Então eu resolvi tacar as coisas inúteis pela janela . Objetos, pessoas e ideias que não fazem mais sentido. Tu, tu, tu, tu...

terça-feira, 21 de julho de 2009

O TEMPO NÃO PARA...

Sexta estive na comemoração de setenta e nove anos da Gafieira Elite, tradicional casa de eventos e festas do Rio de Janeiro. Tradicional mesmo! Quem reencontrei por lá foi a socióloga Julita Lengruber, que também estava se divertindo.
Sábado fui na Carnavália, no hotel Paris. Uma festa que acontece mensalmente em lugares diferentes. Essa edição aconteceu nesse hotel...um lugar psicodélico! Encontrei por lá André Porto, velho conhecido do Viva Rio. Trabalhamos juntos há muitos anos atrás durante a campanha RIO DESARME-SE!
Domingo fiquei de cama...muito trabalho e agitação me deixaram com uma inflamação na garganta. Não, não é gripe suína! Inflamação na garganta, um pouco de febre de domingo para segunda, corpo mole...mas não é gripe suína! Aliás, não acredito que se deva ter tanto alarde para uma gripe que mate tanto quanto uma gripe comum. Fiquei de cama ontem me reestabelecendo e recebendo telefonemas e mensagens do dia do amigo...bom quando se está doente ficar recebendo mensagens, né?
Hoje, apesar de ainda não estar recuperado, não pude ficar em casa. Além de outros afazeres no centro do Rio, tenho uma reunião com integrantes do PT do B, e outra com o Anderson, que trabalha com o Sérgio Ricardo, sub-secretário de Meio Ambiente de Nova Iguaçu. Sem contar os afazeres da ANF, organização que prazeirosamente me dedico!
O TEMPO NÃO PARA...

domingo, 19 de julho de 2009

'Mudar o país', por Herbert de Souza, o Betinho


Vejam ao lado o VIDEO DA SEMANA com a fala de Betinho!


"Nós temos condições de mudar o país. Mas é preciso ter confiança em que essa mudança vai partir de nós. Ela não vai cair do céu. Ela não vai ser feita pelos outros para nós. Ela vai ser feita de nós para os outros. E isso é para mim uma convicção muito profunda. Se a nossa geração, se nós que estamos vivos ainda decidirmos mudar o país, nós vamos acabar com a fome e com a miséria, nós vamos fazer um país democrático. Eu tenho a absoluta convicção disso. Tem só um "se", e o "se" é você. Se você decidir fazer isso acontecer."

Herbert José de Souza, o Betinho (1935-1997)


Compartilhe!