O relato abaixo foi enviado por uma leitora do blog...Leiam:
Sou a Camila Govêa, 25 anos, bancária do Itaú, demitida durante o período de experiência e a um dia da operação que realizei no maxilar devido a um problema chamado Atresia Maxilar -. Atuei no Centro Administrativo do Tatuapé (CAT), em São Paulo e desde a demissão, há 5 meses, não recebi nenhuma justificativa plausível do banco que ostenta em seu slogan – O Banco feito para você!
O problema que contraí foi agravado com o trabalho do atendimento no banco. Contudo, desejava construir uma carreira no Itaú e demonstrava isto com a excelente produtividade avaliada mensalmente e o cumprimento das metas. Desde que fui admitida em novembro de 2008 deixei claro a gestora Ana Cecilia Tittoto que faria a cirurgia. A garantia veio depois de uma conversa com os superiores da Cecília, a Márcia e o Carlos Patrocínio. A resposta foi de que não haveria prejuízos e maiores problemas com o trabalho no banco, já que a recuperação seria rápida, em apenas uma semana. Para agravar a situação, além da demissão, não tive aprovada a cirurgia pelo convênio do Itaú. Tive que desembolsar com recursos próprios cerca de R$ 11.000,00. Segundo o Dr. César, auditor do convênio, a não aprovação se deu por um erro do cirurgião, que escreveu “CRM” em vez de “CRO” no documento de aprovação do convênio. Por diversas vezes entrei em contato com o auditor do banco, mas não fui atendida.
Publico esta carta em manifesto ao descaso do banco Itaú com seus trabalhadores. É inadmissível que o banco mais lucrativo do País, e um dos maiores das Américas desrespeite seu maior patrimônio, descartando-os como objetos que não tem mais utilidade.