sábado, 7 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
VISTA A CAMISA DA ANF-AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DAS FAVELAS
quarta-feira, 4 de julho de 2007
OS MORTOS JÁ NÃO DESCANSAM MAIS EM PAZ
Quando comecei meu curso de jornalismo(Maringá-PR), um rapaz da minha sala me perguntou acerca de uma entrevista que eu havia dado na Universidade um ano antes de ingressar na mesma. A entrevista foi concedida aos alunos, na época, do segundo ano. Confesso que fiquei intrigado na hora, pois a entrevista era só para os alunos, que prometeram que só utilizariam para a fins acadêmicos, sem a divulgação da mesma. Pensei: Como esse cara sabe dessa entrevista? O fato é que Willian, apesar de novo, tem o jornalismo na veia. E como diria Caco Barcellos, sem essa de que é jornalismo investigativo, pois todo jornalismo tem que ser investigativo. Hoje estou publicando um texto de Willian Yudi, da minha turma de jornalismo.
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“Uma disputa entre facções criminosas pelo controle de pontos-de-venda de drogas espalhou pânico na zona norte do Rio de Janeiro, com pelo menos 13 criminosos mortos, 11 presos e três pessoas atingidas por balas perdidas - uma delas dentro de um ônibus. Tiroteios se espalharam por várias ruas do Catumbi e ocorreram, inclusive, em um cemitério, aterrorizaram dezenas de pessoas que velavam seus parentes.” Folha de S. Paulo – 18/04/2007
Não deu na GRANDE mídia...
SOCIEDADE DIZ BASTA!
terça-feira, 3 de julho de 2007
A BARBÁRIE HUMANA
A BARBÁRIE HUMANA
segunda-feira, 2 de julho de 2007
O BASTA QUE QUEREMOS!
Será que alguém tem a dimensão do que possam ser 1229 mortos em seis meses? Eu fiz a conta... são 6,8 mortos por dia, 786 feridos... 4,3 por dia. Fazendo as contas... temos, por dia, mais de 10 pessoas atingidas diretamente nessa guerra.
Tantos falamos de tantas formas de se acabar com esse cenário de guerra em que vivemos... educação, reforma no sistema prisional, respeito ao cidadão, às leis, ao próximo...
E tudo é certo, tudo é altamente indicável aos nossos governantes para que apliquem (pelo menos aquilo que está fora de nosso alcance, como cidadãos). Mas a questão é: por que parece que tudo é feito de modo a piorar tudo? Por que um conflito no Complexo do Alemão motivado, oficialmente, para que se prendam os assassinos de dois policiais militares em 02 de maio seria mais importante para o governo, do que 5 mil crianças e jovens sem aulas há dois meses?
Quais são as prioridades do governo estadual? Queda de braço? Cabo de guerra com traficantes? Este Estado nunca teve uma política de segurança levada a sério. Nunca veio completa. E agora confunde-se estratégia de guerra com política de segurança. Como combater a violência? Ora, ora...com mais e mais violência. É assim desde Moreira Franco. É, aquele mesmo que prometeu acabar com a violência em 6 meses...
Eles se orgulham de ter uma polícia treinada com tática de guerrilha! Médicos respeitados até no Iraque pela sua experiência em socorro de emergência com armas de guerra!
E nós não temos nada. Absolutamente nada. Um pouco de revolta, mas não o suficiente para darmos um basta. Não um “basta” que trará dinheiro para ONGs em campanhas que tapam os buracos deixados pelo Estado, mas um basta de sermos feitos de palhaços. Temos medo também. Medo da violência. E não só da violência que mata de tiro. Medo da violência que mata de fome, de desprezo, de pavor, de vergonha, de abandono, de revolta, de dor, de falta de professor, de desesperança. Um medo que nos atinge a todos.