sábado, 13 de junho de 2009

FALANDO DE VIDA E MORTE...

Quarta-feira, minha filha mais velha me ligou e disse: "pai, tenho notícia boa não! A tia Élida faleceu..." Tia Élida era uma pessoa muito querida! Gostava de conversar com ela, de ouvir conselhos... Há algum tempo atrás estive em brasília e tive alguns problemas, e foi a tia Élida que me deu uma grande força. Foi ali que pude perceber o quanto ela me admirava. Queria muito que tivesse dado tempo para ir até lá e conversado com ela antes dela partir! Foi tudo muito rápido, ela morreu de cancer. Pensei que minha tia Leila, que também está com cancer, fosse antes dela!
Ainda na noite de quarta, fiquei conversando com uma pessoa sobre a morte, a vida, dificuldades, sonhos, e chorando... Uma das coisas que me veio a mente foi sobre a rapidez com que a nossa vida se passa, e que legado deixaremos para aqueles que ficam? Enquanto escrevo essas linhas, penso também na Elisa, uma amiga de Curitiba, que perdeu o pai! Tenho vários amigos e amigas que perderam o
s pais...no meu caso, perdi meu avô, que era como um pai. FSioi muito duro...muito triste...mas ele deixou um legado! Seu Walter Fernandes me ensinou grande parte de tudo de melhor que tenho de qualidades. Sim! Podemos guardar na lembrança essas pessoas queridas e importantes que nos marcaram, transferindo para nós sentimentos significativos que hoje fazem parte de nossa personalidade, que fazem nós sermos quem somos. Por isso devemos ser gratos à Deus por todas essas pessoas amadas que passaram por nossas vidas e contribuiram para nosso crescimento, que nos deram alegrias, felicidades, e que um dia partem, como todos nós partiremos também!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

MANIFESTO CANARINHO


Existe uma força superior que criou o brasileiro,
destinado desde pequeno a sobreviver no drible.


Tem gente que chama de ginga.
Tem gente que chama de marra.
De raça. De manha. De talento.

Tudo isso é o Espírito Canarinho.
E Canarinho tá em todo lugar:

na mesa de bar,
nas unhas roídas,
no radinho de pilha.

Canarinho é torcer por paixão, é jogar por instinto.
Cada um do seu jeito
.

Nem sempre o jogo é fácil,mas Canarinho
não veio ao mundo pra cumprir tabela.

Canarinho é o jogador invisível que derruba
o adversário no grito.
Canarinho não veste uma camiseta:
veste uma bandeira.
Canarinho tá no jeito.

Fique ligado para mais novidades aqui no blog, no Twitter:http://twitter.com/nikesportswear e no site do Movimento Canarinho: http://www.nikesportswear.com/canarinho.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Encontro Nacional das Estações do Caminho da Graça no Espaço Lonier.

O meu pastor, Caio Fábio, estará pregando nesse encontro. É imperdível as mensagens dele!


Veja a programação:

Quinta-feira (11/06)

20h00m - Boas Vindas, apresentações das Estações
20h30m - Mensagem de Abertura (Caio Fábio)
23h00m - Fogueira, Voz e Violão – MPB



Sexta-feira (12/06)

20h00m – Canções e Devoção
20h30m - Mensagem (Caio Fábio)
23h00m - Festa Ploc 80
Festa Ploc 80, R$ 15,00

Sábado (13/06)

20h00m - Canções e Devoção
20h30m - Mensagem (Caio Fabio)
23h00m - Festa Mix - Fantasia (O melhor de todos os tempos)
Festa Mix-Fantasia: R$ 15,00 (levar a fantasia)


Local: Estrada Frei Tibúrcio, 470 - Vargem Pequena - Rio de Janeiro - RJ - (Altura do nº 10.916 da Estrada dos Bandeirantes)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

BATALHA DA USP: UM TESTEMUNHO DA BARBÁRIE



Celso Lungaretti (*)



Recebi pela corrente de e-mails e repasso um depoimento fidedigno sobre a bestialidade com que a repressão atuou nesta terça-feira (9), contra os funcionários, professores e alunos da Universidade de São Paulo. Seu autor é o Professor Doutor Pablo Ortellado, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. Como o relato é muito longo, exclui os trechos menos significativos:

"Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes. Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação.

"Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos docentes da USP (...). No decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de grandes proporções. A assembléia foi suspensa e saímos para (...) a avenida Luciano
Gualberto para ver o que estava acontecendo.

"Quando chegamos na altura do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de concusão (falsamente chamadas de 'efeito moral' porque soltam estilhaços e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo. A multidão subiu correndo até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do prédio (...).

"Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenas de nossos colegas começaram a passar mal devido aos efeitos do gás -- [nomeia cinco professores] todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás. A multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício cercada pela polícia e 4 helicópteros. O clima era de pânico.

"Durante cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita, recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o chefe da tropa e persuadido de recuar.

"(...) Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava na sede da Adusp se recuperando.

"Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes que haviam sido espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu colega, professor Jorge Machado). Escutei relato de pelo menos três professores que tentaram mediar o conflito e foram agredidos.

"Na sede da Adusp, soube, por meio do relato de uma professora (...) que chegou cedo ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido feridos. Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia) e tiveram a entrada barrada - os seguranças não deixavam ninguém entrar e nenhum funcionário podia dar qualquer informação.

"(...) A situação é gravíssima. Hoje me envergonho da nossa universidade ser dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em reunião na última sexta-feira), autorizou que essa barbárie acontecesse num campus universitário. Estou cercado de colegas que estão chocados com a omissão da reitora. Na minha opinião, se a comunidade acadêmica não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais."

* Jornalista e escritor, mantém os blogues:

http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

LANÇAMENTO DA CANDIDATURA DE JOÃO TANCREDO PARA OAB/RJ



João Tancredo é um dos advogados mais sérios que já conheci! Ele era presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB quando aconteceu a chacina do Complexo do Alemão, se colocando assim, contra a política de desrespeito aos Direitos Humanos perpetrada pelo Estado. Por isso, foi defenestrado do Conselho pelo atual presidente. Entre outras pe
ssoas que apoiam essa candidatura, está um dos maiores nomes do meio jurídico, o Dr. Nilo Batista. Por tudo isso, nós apoiamos você, João Tancredo!

Abaixo uma mensagem para ser reproduzida para todos os advogados:


É preciso coragem e independência para renovar a OAB
Aproximam-se as eleições da OAB/RJ. Voltamos as atenções para a nossa entidade maior, um ícone na histórica defesa da advocacia e da democracia em nosso país.

A atual gestão da OAB/RJ ignorou os compromissos mais importantes que assumiu com a advocacia fluminense – lutar pela democratização do judiciário valorizar a profissão e fazer da OAB uma entidade de todos os advogados e a serviço da sociedade brasileira. A proposta de “defesa intransigente das prerrogativas” converteu-se em ação frágil e inconstante. A proposta de “recuperação da CAARJ” transformou-se em decepção. Juntamente com propostas em defesa do advogado, voltadas ao enfrentamento da absurda lentidão dos processos e falta de transparência do poder judiciário, será fundamental uma nova cultura política para a OAB/RJ. Apostar no protagonismo da classe é essencial para resolvermos nossos dilemas. Somente uma OAB democrática, plural e com independência institucional terá condições de resgatar a dignidade da advogada e do advogado. Para se contrapor aos desmandos do judiciário, à criminalização da advocacia e à violação das prerrogativas, será imprescindível uma entidade combativa, independente de tribunais e governos, que não transija na defesa de direitos.

Repudiamos as velhas práticas ainda vigentes na Ordem. Nossa candidatura nasce da indignação com o envelhecimento precoce da atual gestão e da vontade de, coletivamente, construirmos uma verdadeira alternativa, com coragem e independência para renovar.

Por isso, queremos João Tancredo presidente!


Terça-feira, 9 de junho, às 18h
Lançamento da Candidatura
JOÃO TANCREDO
à Presidência da OAB-RJ
Local: ABI, Rua Araújo Porto Alegre, 9º. andar



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