Há muitos anos que venho confiando em Deus que nunca me decepcionou. Claro que muita das vezes o que queremos é que as coisas aconteçam da nossa maneira e até no des-esperamos, porque queremos as coisas na hora! Quando se fala da situação financeira então, aí isso pode levar pessoas ao desespero, depressão, etc. Isso me faz lembrar algumas situações que me aconteceram que gostaria de compartilhar com meus leitores. A primeira foi quando trabalhava como missionário no morro do Borél. Acordei pela manhã sem um tostão e isso não seria problema, se eu não tivesse que descer o morro para me encontrar, na época, com o Pr. Silas de Oliveira, que era meu pastor na Igreja Batista Missionária do Maracanã. Não poderia deixar de ir e pensei: O que vou fazer? Vou dar um calote no ônibus, como já fiz quando era adolescente e não tinha grana pra ir à praia, em Ipanema? Não! Já não fazia mais parte de meu cotidiano essa atitude e já estava bem grandinho pra isso. Então pensei: Vou andando mesmo, afinal, não é tão longe(já tinha andando maiores distâncias como missionário). Quando estava descendo o morro, na rua principal, na metade do caminho para chegar ao "asfalto", olhei para o chão e vi uma nota que hoje deveria se comparar a uma nota de cinquenta reais. Olhei para todos os lados e não vi ninguém me olhando e ainda pensei: Algum engraçadinho vai puxar um fio de nylon e vou passar maior vergonha! Pisei em cima da nota, para me certificar que não cairia em uma pegadinha, me abaixei e peguei a nota... Nunca mais me esqueci desse momento!
Em outra ocasião, eu já estava trabalhando no morro Santa Marta, construindo um ambulatório para atender à comunidade. Era uma sexta-feira, no final da tarde, quando Sr. Zé, o pedreiro que estava trabalhando para nós me disse: André, você pode me adiantar um qualquer para passar o fim de semana? Claro que não poderia negar, o único problema é que até o dia anterior, a conta que eu utilizava para receber doações para nosso trabalho estava zerada. Não ia falar isso para o pedreiro e pensei: vou até o banco! Desci até a Rua Voluntários da Pátria, fui até o Bradesco, passei o cartão, e nada! Pensei: E agora Deus? Na volta passei na agência do correio, onde mantínhamos uma caixa postal para recebimento de correspondência. Em nossa caixa tinha uma carta sem remetente. Ao abrir aquela estranha carta encontrei um cheque, que foi a quantia que demos para o Sr. Zé!
Sempre me lembro disso em momentos difíceis! Até porque, apesar de não estar mais em uma missão institucionalizada como era a JOCUM, tenho visto até hoje no trabalho da ANF que, quando se tem Fé, pode se chegar em qualquer lugar!
Agora, porque resolvi escrever isso? Aconteceu no sábado retrasado. Havia alguns dias que estava chovendo e alguns meses que não comprava um sapato. Nunca fui de ter um armário lotado de roupas sem serventia, quando milhões de pessoas no mundo não tem sequer o que comer. Não consigo ficar indiferente ao ver pessoas ao meu lado sem um sapato e eu com dez no armário. Por isso só tenho andado com minha sandália, que ganhei de uma amiga e com um sapato que ganhei também de um outro amigo. Porém, a chuva castigou o Rio durante alguns dias e percebi que estava precisando de um sapato novo. Pensei: espero que dê tempo de comprar um novo antes que esse piore! Ainda lembrei e comentei com minha ex-namorada: Preciso de um Boot, calçado que utilizei na época que era Fuzileiro e ainda muito tempo depois. Como eu ia explicando, aconteceu no sábado retrasado, quando eu estava na casa de um grande amigo e companheiro, que nem acredita em Deus. Sentei na sala dele, olhei para meu pé e percebi que o sapato havia aberto completamente na frente, de tanto uso. Pensei alto com meu amigo: Puts, caraca e agora? Ele falou: O que foi? E eu mostrei pra ele meu sapato. Meu amigo ficou olhando, pegou uma sacola que estava perto e me deu. Disse: Então, um presente pra você! Quando eu abri, estava lá, um boot marrom, original dos Fuzileiros Navais!
Desde aquele dia que queria arranjar um tempo para relatar essa história, que está conectada com o que acredito e com minha Fé! Para terminar, quero agradecer não só ao meu amigo que, sem saber, foi usado por Deus, mas à todos os parceiros de caminhada, que acreditam nos princípios da solidaderiedade e Amor ao próximo para a mudança do mundo.
Em outra ocasião, eu já estava trabalhando no morro Santa Marta, construindo um ambulatório para atender à comunidade. Era uma sexta-feira, no final da tarde, quando Sr. Zé, o pedreiro que estava trabalhando para nós me disse: André, você pode me adiantar um qualquer para passar o fim de semana? Claro que não poderia negar, o único problema é que até o dia anterior, a conta que eu utilizava para receber doações para nosso trabalho estava zerada. Não ia falar isso para o pedreiro e pensei: vou até o banco! Desci até a Rua Voluntários da Pátria, fui até o Bradesco, passei o cartão, e nada! Pensei: E agora Deus? Na volta passei na agência do correio, onde mantínhamos uma caixa postal para recebimento de correspondência. Em nossa caixa tinha uma carta sem remetente. Ao abrir aquela estranha carta encontrei um cheque, que foi a quantia que demos para o Sr. Zé!
Sempre me lembro disso em momentos difíceis! Até porque, apesar de não estar mais em uma missão institucionalizada como era a JOCUM, tenho visto até hoje no trabalho da ANF que, quando se tem Fé, pode se chegar em qualquer lugar!
Agora, porque resolvi escrever isso? Aconteceu no sábado retrasado. Havia alguns dias que estava chovendo e alguns meses que não comprava um sapato. Nunca fui de ter um armário lotado de roupas sem serventia, quando milhões de pessoas no mundo não tem sequer o que comer. Não consigo ficar indiferente ao ver pessoas ao meu lado sem um sapato e eu com dez no armário. Por isso só tenho andado com minha sandália, que ganhei de uma amiga e com um sapato que ganhei também de um outro amigo. Porém, a chuva castigou o Rio durante alguns dias e percebi que estava precisando de um sapato novo. Pensei: espero que dê tempo de comprar um novo antes que esse piore! Ainda lembrei e comentei com minha ex-namorada: Preciso de um Boot, calçado que utilizei na época que era Fuzileiro e ainda muito tempo depois. Como eu ia explicando, aconteceu no sábado retrasado, quando eu estava na casa de um grande amigo e companheiro, que nem acredita em Deus. Sentei na sala dele, olhei para meu pé e percebi que o sapato havia aberto completamente na frente, de tanto uso. Pensei alto com meu amigo: Puts, caraca e agora? Ele falou: O que foi? E eu mostrei pra ele meu sapato. Meu amigo ficou olhando, pegou uma sacola que estava perto e me deu. Disse: Então, um presente pra você! Quando eu abri, estava lá, um boot marrom, original dos Fuzileiros Navais!
Desde aquele dia que queria arranjar um tempo para relatar essa história, que está conectada com o que acredito e com minha Fé! Para terminar, quero agradecer não só ao meu amigo que, sem saber, foi usado por Deus, mas à todos os parceiros de caminhada, que acreditam nos princípios da solidaderiedade e Amor ao próximo para a mudança do mundo.
7 comentários:
Uau, adorei seu testemunho.
Deus é fiel mesmo!!!!
Sabe, ternei de ler a biografia de Gerge Miller, o homem que amava as crianças. Ele construiu e fundou muitos orfanatos no Reino Unido. E o seu segredo de sucesso era oraçao e pedir somente o necessario para viver um dia de depois do outro. Nao guardou riquezas nesta terra, mas foi o homem mas rico em felicidade.
Mano, esta tua experiencia vem como reposta de oraçao da minha igreja, estivemos orando toda a semana por todos nossoa amigos missionarios perseguidos e esquecidos pelas igrejas que só querem melhorar o ar acondionado, o parelho de som, etc... E esquecem que tem gente dando a sola do sapato indo pelo o mundo levar o evangélio a todas as partes... evangélio vivo, revolucionario muitas vezes.
Paz amigo
Bem legal conhecer esse teu lado.
Acho q é por ai mesmo. Coisas acontecem quando queremos muito e desejamos intensamente... Fé? não sei ainda, mais conheço uma historia sobre as particulas dos nossos pensamentos, q se materializam a medida q conseguimos interagir a eles outros dois importantes componentes.... vou me preparar mais pra falar contigo sobre isso, rs.
Parabéns!
Nossa, vc não faz ideia de como me fez bem ler isso tudo...precisava muito do seu texto....Deus sempre fala conosco, comigo então..ele sempre usa vc.
muitos beijos com saudades.
Meu caro André, apesar de achar que Deus anda muito distraido ou ocupado, lhe parabenizo pelo depoimento, pois faz com que conheçamos mais de sua crença e idéias. Acho que a vida não é fácil, mas muitas vezes a tornamos mais difícil, por querermos o que não podemos. Não quero com isso dizer que devemos ser conformistas, isto jamais, mas procurarmos viver com o que temos, pois a felicidade não está em bens e sim na saúde e na consciência tranquila de sermos justos, e fazedores do bem sem olhar a quem. Um abraço, Armando [recomentarios.blogspot.com]
Olha André, gostei muito da sua história real, e fico feliz por vc acreditar na sua fé, isso é um dom, e ainda é o que nos move enquanto seres humanos, pois não temos que ter, temos que ser... ser sempre.. continuee sendo esse serr especial e humilde que és.
Abraço, sua amiga Débora.
Achei Fantástico!
Postar um comentário