Meu primeiro trabalho nas favelas foi no ambulatório da JOCUM no morro do Borél. Já tinha algum conhecimento de primeiros socorros por conta do que aprendi no CFN-Corpo de Fuzileiros Navais, além do que havia aprendido desde cedo com meu pai que é médico. Depois que trabalhei no Borél, fui trabalhar no morro Dona Marta, ou melhor, Santa Marta. Lá também montamos um ambulatório, e como a demanda ficou muito grande, resolvi me aperfeiçoar. Fiz o curso de Socorrista na Cruz Vermelha Brasileira, e depois fiz o curso de Agente de Saúde Comunitário. Esses cursos me capacitaram ainda mais para realizar minha função ali na comunidade. Acabei também me tornando um voluntário da Cruz Vermelha, e atuávamos em diversas situações. Sendo hoje o DIA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA - uma das mais respeitadas instituições do mundo, atuando em locais de guerra, catástrofes e desastres naturais (secas, enchentes, terremotos, etc.) - resolvi deixar aqui minha história. Atualmente a Cruz Vermelha está ajudando as vitimas de enchentes de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Faço uma observação sobre a possibilidade da instituição se tornar mais efetiva nas favelas do Rio, pois a situação que se vive atualmente é de guerra, e a Cruz Vermelha talvez seja uma das poucas instituições respeitadas para atuar nestes locais. Fica aqui minha sugestão para quem quiser conhecer mais de perto o trabalho da Cruz Vermelha e participar de alguma maneira.
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