terça-feira, 8 de maio de 2007

DIA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA

Meu primeiro trabalho nas favelas foi no ambulatório da JOCUM no morro do Borél. Já tinha algum conhecimento de primeiros socorros por conta do que aprendi no CFN-Corpo de Fuzileiros Navais, além do que havia aprendido desde cedo com meu pai que é médico. Depois que trabalhei no Borél, fui trabalhar no morro Dona Marta, ou melhor, Santa Marta. Lá também montamos um ambulatório, e como a demanda ficou muito grande, resolvi me aperfeiçoar. Fiz o curso de Socorrista na Cruz Vermelha Brasileira, e depois fiz o curso de Agente de Saúde Comunitário. Esses cursos me capacitaram ainda mais para realizar minha função ali na comunidade. Acabei também me tornando um voluntário da Cruz Vermelha, e atuávamos em diversas situações. Sendo hoje o DIA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA - uma das mais respeitadas instituições do mundo, atuando em locais de guerra, catástrofes e desastres naturais (secas, enchentes, terremotos, etc.) - resolvi deixar aqui minha história. Atualmente a Cruz Vermelha está ajudando as vitimas de enchentes de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Faço uma observação sobre a possibilidade da instituição se tornar mais efetiva nas favelas do Rio, pois a situação que se vive atualmente é de guerra, e a Cruz Vermelha talvez seja uma das poucas instituições respeitadas para atuar nestes locais. Fica aqui minha sugestão para quem quiser conhecer mais de perto o trabalho da Cruz Vermelha e participar de alguma maneira.


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