domingo, 17 de junho de 2007

1993 – A ENTRADA NO MORRO SANTA MARTA

No ano de 1993 iniciei um trabalho no Morro Santa Marta, em continuidade a Escola de Missões Urbanas da JOCUM. Para tal missão, me preparei com um curso específico oferecido pela JOCUM. Em seguida, fixei residência no morro, onde uma série de iniciativas foram tomadas. Fundamos a sede da Organização com a compra de uma casa e a instalação de um ambulatório. O ambulatório oferecia atendimento médico, feito por voluntários, nas especialidades de Pediatria e Clínica Médica. Contamos ainda com a colaboração de enfermeiros voluntários em diferentes períodos de funcionamento, bem como um serviço de primeiros socorros. Em face da demanda de socorristas, aperfeiçoei-me com dois cursos da Cruz Vermelha - Agente de Saúde Comunitário e Formação de Socorrista - passando a atuar como socorrista em diferentes momentos, muitas vezes em caráter de emergência, o que era comum na rotina dos moradores. O trabalho no Morro Santa Marta incluía ainda bazares semestrais, peças teatrais, além de outras atividades na área de educação e lazer. A partir de então, passei a viajar pelo mundo divulgando esse nossa base da JOCUM no Santa Marta, além de participar de outros projetos de cidadania na cidade.
Após a chacina de Vigário Geral, ocorrida neste ano, conheci personagens que marcaram para sempre a minha vida, me acompanhando até hoje na luta pela mudança social. Entre eles destaco as figuras de Caio Fabio e Caio Ferraz, com os quais passei a trabalhar.

2 comentários:

Wilame Prado disse...

Ei amigo André: desculpe pelo meu desaparecimento; estou meio que na correria.

Estou acompanhando sua trajetória. Bacana saber o que está por trás das pessoas: a história que faz com que elas sejam x ou y.

Por trás de um grande homem, há sempre um grande passado, o qual nem sempre os louros da vitória fizeram pano de fundo, mas com constantes aprendizados, tombos e ensinamentos que só a vida "vivida" nos traz.

Aquele abraço rapá!!!!!!

Anônimo disse...

Grande André...

Muito foda sua iniciativa de contar sua história.

Nossas histórias e a história de nossas ações é o melhor que temos a legar para àqueles que vão manter a tocha acesa. Para mostrar as dificuldades e recompensas das pedras que quebramos, dos tropeços que sofremos e das pequenas e grandes vitórias que fizeram tudo valer à pena.

Continua aí, irmão. A contar Histórias e a lutar essa luta!

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